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Os fenômenos da migração e do tráfico e seres humanos foram argumentos do seminário “Migração forçada e tráfico de seres humanos”, organizado pelo regional Norte 1 da CNBB, que aconteceu em Manaus entre 31 de agosto e 2 de setembro, com a participação de centenas representantes das nove dioceses e prelazias que fazem parte da região.

 

“A América Latina é a região com o maior número de migrantes e novas rotas migratórias estão aparecendo na Amazônia”, salientou a socióloga Márcia de Oliveira, conselheira do Sínodo Pan-Americano. Ela afirma que “os grupos especializados em explorar o trabalho dos imigrantes cresceram e o papel das instituições, seja dentro ou fora da Igreja, que assumem as migrações como razão de seu operar, é de grande importância”. Diante das atitudes xenofóbicas e das perseguições a que são submetidos os migrantes e as instituições que os apoiam, a socióloga insiste na necessidade de pensar o tráfico e o ódio contra os migrantes nas comunidades eclesiais.

 

A irmã Rose Bertoldo, das Irmãs do Imaculado Coração de Maria (ICM), argumentou que é preciso “estabelecer mecanismos de conforto que tornem visível o problema através de denúncias e punições dos culpados, aumentando o trabalho de prevenção e de decisões políticas positivas”.