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Escrito em 15/12/2018

Manual da Boa vizinhança

Sobre como ter uma boa convivência com os vizinhos

José Carlos Vitor Gomes

José Carlos Vitor Gomes

Psicólogo clínico, Logoterapeuta e filósofo desde 1980.

 

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Vizinho é alguém que mora por perto, que vive no mesmo bairro, na mesma vila, é alguém com quem você pode, poderia ou deveria contar. Por ser alguém com quem a gente conta, o nosso relacionamento precisa ser bom e, em contrapartida, também precisamos ser alguém com quem os vizinhos podem ou poderiam contar, tanto para situações de emergência como para os momentos de celebração.
 
A palavra “vizinho” vem do latim “vicinus”. É alguém próximo que mora na mesma região que  a nossa, no mesmo bairro ou na mesma tribo, e “bairro” também vem do latim “vicus”, que significa exatamente o lugar da vizinhança, da taba, da aldeia, da vila ou coisas assim, um lugar onde muitos moram próximos e às vezes nem conseguem ser tão próximos, pois, como diz a antiga música da Jovem Guarda, estamos “perto dos olhos e longe do coração”.
 
Morando perto, os vizinhos acabam se socorrendo, ajudando uns aos outros, são um grupo no qual as simpatias e as antipatias podem emergir e no qual o amor, o acordo e também os desentendimentos podem mais facilmente acontecer.
 
O QUE PENSAM SOBRE NÓS
Há alguns anos era comum pensarmos que “não importava” o que as pessoas pensavam sobre nós, mas hoje sabemos que não é bem assim, que nem sempre temos controle sobre o que pensam a nosso respeito e alguns até dizem que “o que pensam sobre nós é problema de quem pensa”, porém, na verdade, não é bem assim. É importantíssimo fazermos o possível para que tenham boas impressões sobre nós, quando isso não ocorre, sofremos muito, trata-se de uma dificuldade séria para nós. É um problema que cria distanciamento, rejeição e algumas doenças próprias dos sistemas e dos grupos sociais. Foi baseado nisso que segue abaixo uma espécie de “manual de boa convivência” para a construção de uma boa vizinhança.
 
Não se trata de um manual, porque os manuais nunca funcionam nas situações humanas, e muito menos se trata de um rol de estratégias usadas para “se dar bem na vida” e nas relações humanas. As recomendações acima estão afinadas com uma postura ética própria do ser humano, por exemplo, tratar bem as crianças porque elas criam a simpatia entre seus pais na verdade é muito mais do que isso, pois tratá-las bem e evitar fofocas tem relação com o respeito aos valores humanos e éticos, o que precisaria ser colocado em prática mesmo que a simpatia entre os pais não ocorresse, pelo simples fato de sermos humanos e não serem desejáveis os jogos da vida e as manipulações.
 
AS DEZ COISAS QUE PODEMOS FAZER PARA TERMOS UMA BOA VIZINHANÇA
1. Cumprimentar as pessoas todos os dias e nas datas significativas para elas.
2. Tratar especialmente bem as crianças, pois elas criam a simpatia com os seus pais.
3. Olhar e realçar somente as boas qualidades das pessoas.
4. Procurar não olhar, não dar atenção aos defeitos de cada um.
5. Não fazer fofocas de forma alguma, pois os vizinhos saberão delas e se distanciarão.
6. Tomar cuidado com os boatos, não alimentá-los e nem passá-los adiante.
7. Não pedir favores que possam constranger os outros, como fiança, dinheiro emprestado, etc.
8. Guardar segredo das coisas importantes que lhe forem contadas.
9. Fazer gentilezas e retribuir aquelas que lhe forem feitas. Gentileza gera gentileza.
10. Ser positivo, alegre e bem-humorado. Evitar assuntos desagradáveis.

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