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Escrito em 31/07/2018 por Fúlvio Costa

Creio em Jesus Cristo é a 16ª Carta Pastoral do Dom Washington Cruz

Documento traz meditação sobre o filho unigênito do Pai

Imagem Homilias

Na edição deste ano da Festa do Divino Pai Eterno, a Arquidiocese de Goiânia ganhou do seu arcebispo, Dom Washington Cruz, um presente muito especial: a sua 16ª Carta Pastoral, que se chama Creio em Jesus Cristo – Meditação sobre o filho unigênito do Pai. O lançamento aconteceu no encerramento da festa, neste domimgo (1º), em missa solene, às 8h, na Praça do Santuário. É a segunda de uma trilogia que começou no ano passado com Creio em Deus Pai – Meditação sobre o amor paterno de Deus e que deverá ser concluída em 2019, com a última carta, dedicada ao Divino Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade.

No conteúdo da carta sobre o Filho unigênito do Pai, Dom Washington faz um convite ao aprofundamento da nossa catequese sobre Jesus Cristo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ele desejou, na medida do possível, favorecer e colaborar para que, ao lermos a carta, possamos encontrar com Jesus de maneira intensa e profunda.

Encontrar- se com Deus
Com 44 páginas, a edição popular da nova carta pastoral está dividida em 128 pontos. Logo nos primeiros, o autor explica como se dá o nosso encontro com Jesus. Primeiro, reconhecendo que o Senhor está vivo entre nós e que tal presença possibilita nosso encontro com Ele, como filho enviado do Pai, como Senhor da Vida que nos comunica seu Espírito (cf. Carta Pastoral, 8).

Segundo, entendendo que se encontrar com Jesus não é o mesmo que se encontrar com uma teoria sobre Ele ou saber informações sobre a sua vida. Aqui entra também a Romaria do Divino Pai Eterno: “A nossa plena comunhão com o Senhor ressuscitado supõe uma experiência espiritual, um caminho de romaria, de conversão e de solidariedade, que constrói as condições para o encontro com Jesus Cristo vivo. Para viver com mais intensidade o nosso encontro com Jesus, vale a pena recordar e refletir sobre alguns dos encontros históricos de Jesus, narrados no Novo Testamento” (cf.9).

A Missão
Consequência do encontro pessoal com Jesus, a missão, conforme explica Dom Washington na carta, nos fortalece na convivência e nos envia para convidar outros a fazer essa mesma experiência de amor. O arcebispo salienta que a missão não se limita a um programa ou projeto, mas compartilha a experiência do acontecimento do encontro com Cristo, para testemunhá-lo e anunciá-lo de pessoa a pessoa, de comunidade a comunidade e da Igreja a todos os confins do mundo (cf. At 1,8).

Romaria de Trindade na Carta Pastoral
A peregrinação a Trindade, feita por milhões de romeiros todos os anos, é uma autêntica proposta de espiritualidade trinitária e de encontro pessoal com Jesus, conforme escreve o arcebispo na carta. É também um grande e importante caminho de formação para o discipulado missionário. Os frutos também são sempre colhidos pelos romeiros que fazem o sacrifício de caminhar até a casa do Pai: “(...) todo romeiro se converte em discípulo missionário. Ele nunca retorna de mãos vazias para casa; leva consigo um encontro a ser partilhado, para transformar a sua família, comunidade e mundo, assim como o fermento que é capaz de fazer crescer toda a massa” (cf.19).

Fontes
Os quatro Evangelhos, os escritores filosóficos e teológicos, as citações sobre pesquisas históricas referentes a Jesus Cristo, o magistério da Igreja, inclusive do Colégio de Cardeais e o próprio magistério de Dom Washington Cruz com seus estudos, aprofundamentos e experiências sobre o Divino Pai Eterno, fundamentam a segunda Carta Pastoral sobre a Santíssima Trindade. No nº 31 da carta, o autor questiona sobre as fontes de que dispomos para conhecer a pessoa, a vida, a mensagem de Cristo e, logo em seguida, ele responde com citações e comentários. A autenticidade dos Evangelhos, o contexto onde Jesus viveu, a humanidade fascinante do filho de Deus e sua liberdade interior e sensibilidade são também aspectos bastante explorados na carta.

Carta à Juventude
A juventude é um dos focos da carta pastoral sobre o Filho unigênito do Pai. Dom Washington explica que Jesus é modelo dos jovens, pois ele mesmo foi morto no vigor dos anos e amou a inocência dos jovens, a retidão das suas intenções, o desejo de construir a justiça na sociedade; reconheceu as legítimas aspirações dos seus corações e os seus ideais de fraternidade, solidariedade, amor, transparência e paz, que poderiam realizar-se (cf.105).

Ele cita a passagem do jovem rico (Mt 19,16-22) para lembrar que a felicidade está além dos projetos pessoais. O autor reflete também sobre o consumismo, que tem o público jovem como alvo e, muitas vezes, presas fáceis, gerando falsas expectativas (cf.106). Enfatiza ainda que os jovens são a esperança da Igreja, que podem exercer o seu apostolado entre eles e que têm a força e o vigor para serem sal da terra e luz do mundo, por meio de sua inserção na sociedade. Um exemplo é a doação à vida política nacional, buscando reconhecer o rosto de Jesus nos mais pobres (cf.108). À juventude, Dom Washington escreve sobre a perda do sentido do pecado e do sentido de

Deus que acomete muitos jovens, ponto que o autor salienta como o “mais grave de todos os males” (cf.109). Fala também sobre a conversão, e o caminho que leva a ela; renovação espiritual e vida ética; a liderança e a vida familiar a que os jovens são chamados.

Maria e o Compromisso Social
Os últimos pontos da Carta Pastoral dedicam-se ao compromisso social, pois, segundo Dom Washington, a Romaria do Pai Eterno é uma ocasião para retornar a Deus e reentrar reflexivamente em si próprio, pensando na missão a que é chamado, sobretudo, o jovem e cada um de nós. (cf.114) O arcebispo dedica quatro pontos do conteúdo a Maria. “Contemplando a missão de Maria na encarnação e o seu lugar entre os primeiros discípulos, é importante que na romaria à Trindade Santa compreendamos adequadamente a importância da Mãe de Deus na obra da nossa salvação” (cf.117).

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