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Escrito em 16/03/2018

Sacramento da Penitência

Deus não olha o número nem o tamanho de nossos pecados. Ele quer saber se estamos arrependidos e convertidos

Mons. Nelson Rafael Fleury

Mons. Nelson Rafael Fleury

Vigário da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Catedral

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Foto: Rudger Remígio

Na Liturgia da Missa do 1º domingo da Quaresma, na oração do Prefácio, dizemos: “Ó Deus, vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregue à Oração e à prática do Amor Fraterno, preparamo-nos para celebrar os Mistérios Pascais, que nos deram Vida Nova e nos tornam filhos e filhas vossos”.

E como vamos esperar a Páscoa “de coração purificado”? Como podemos purificar nossos corações? – Recebendo o Sacramento de Cura, chamado Sacramento da Penitência, da Reconciliação, do Perdão, da Confissão, da Conversão.

Jesus Cristo, sabendo que o ser humano é fraco e que a graça do Batismo não suprimiu essa fragilidade humana nem a inclinação ao pecado (ou seja, a concupiscência), instituiu esse Sacramento para a Conversão dos batizados que se afastaram Dele pelo pecado.

E quando foi instituído esse Sacramento do Perdão? – Nós lemos, no capítulo 20 do Evangelho de João, que Jesus Ressuscitado se encontrou com os Apóstolos e demais Discípulos, reunidos no Cenáculo com a presença maternal de Maria, Mãe da Igreja. Soprou sobre eles e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; a quem os retiverdes, serão retidos”. Nosso Senhor confiou à sua Igreja esse Ministério Sagrado de distribuir o Perdão de Deus aos cristãos contritos e humilhados. E a Igreja exerce esse Ministério, esse Serviço misericordioso por meio do Sacramento da Penitência, da Confissão Sacramental.

Deus não olha o número nem o tamanho de nossos pecados. Ele quer saber se estamos arrependidos e convertidos. “Deus não quer a morte do pecador, mas que se converta e viva”...

Uma Confissão bem feita nos traz a reconciliação com Deus, o Perdão dos nossos pecados; a Reconciliação com a Igreja, que foi prejudicada pelos pecados que cometi; a Recuperação do Estado de Graça, da Amizade de Deus, perdida quando pequei; a Paz e a Serenidade da consciência, e a Consolação do Espírito; o Crescimento das forças espirituais no combate cristão constante para “não cair nas tentações” e “livrar-se do maligno”, como rezamos na oração que o Senhor nos ensinou.

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