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“Em setembro, os líderes de 11 países da América Latina se reuniram em Quito, Equador, para discutir a crise migratória venezuelana”, escreveu El País. Em uma declaração conjunta, os países presentes – Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai – concordaram que eles vão continuar a receber os venezuelanos que emigram, em respeito ao sentimento de “fraternidade e solidariedade”, mas garantindo sempre a segurança do acolhimento. Além disso, o documento pede ao governo de Nicolás Maduro que aceite ajuda humanitária para lidar com a crise gerada pelo êxodo em massa dos venezuelanos. Para Caracas, no entanto, a emergência migratória está sendo superestimada: em 3 de setembro, o vice-presidente Delcy Rodríguez acusou a ONU de exagerar o número de pessoas que deixaram o país, desde 2004, apenas para justificar uma intervenção militar.

Revista Mundo e Missão – ano 25 – nº 227 – pág. 15 – novembro de 2018