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Escrito em 19/05/2022 por Fúlvio Costa

5ª Noite da Novena: Pe. José Luiz nos convida a acolher Maria no mais profundo do nosso ser

Imagem Homilias

Na noite desta quinta-feira, 19 de maio, aconteceu na Catedral Metropolitana de Goiânia, a Quinta Noite da Novena em honra a Nossa Senhora Auxiliadora. Presidiu a celebração, o Pe. José Luiz da Silva, reitor do Seminário Interdiocesano São João Maria Vianney. O sacerdote refletiu sobre o papel de Maria na vocação de Jesus, destacando dois elementos fundamentais: no mistério da encarnação e no mistério da paixão. No mistério da encarnação, conforme explicou, “nós ouvimos o anjo chegar até Maria para que ela pudesse dar uma resposta a Deus livremente. O sim de Maria é livre, generoso e oblativo”. 

O padre cita São Bernardo de Claraval, para dizer que “o céu e a terra e até mesmo Deus esperavam este sim de Maria, que é um sim livre e sem coação”. Mas o que isso quer dizer? Que nenhuma vocação pode ser obrigada. “Nenhuma vocação pode ser coagida, a resposta de quem é chamado precisa ser livre diante do mistério e do amor de Deus. Estava diante de Maria o maior mistério e ela livremente respondeu sim a Deus e nessa resposta generosa, oblativa e livre de Maria, Deus entra com o seu Filho. Desse modo, o sim de Maria é a porta através da qual Deus entra. Jesus Cristo entrou no mundo através de Maria, através do seu sim, desse modo Maria nos ensina também a responder esse sim generoso, livre e oblativo”, disse.

Com relação ao segundo elemento, que é o mistério da paixão, Pe. José Luiz comentou que Jesus está na cruz e com ele aos seus pés, Maria. “Ela está aos pés da cruz junto ao discípulo amado de Jesus. Os dois contemplando aquele mistério da paixão e nós temos o sim de Maria na concretude dos tempos, mas ao lado de Maria está João, o discípulo amado, aquele que o Senhor vai dizer: ‘eis aí é a tua mãe’. E vai dizer a Maria: ‘eis aí é o teu filho’. Quando Jesus disser a João eis a tua mãe, o texto que nós lemos hoje relata que ele a levou para casa”. 

O sentido de levar Maria para casa
Pe. José Luiz explicou a profundidade das palavras de Jesus quando diz ‘eis aí tua mãe’ e João levar Nossa Senhora para casa. “É muito bonita essa dimensão, ele a levou para casa, por mais que esse ‘para casa’ não traduz tão perfeitamente como está no texto original. Nós podemos ler mais ou menos assim no original: ‘João recebe Maria em sua casa, recebeu Maria no seu interior, no íntimo de sua vida, no íntimo do seu ser, profundamente no íntimo do seu ser’. Então a casa não se trata somente de uma matéria externa, exterior, eu vou receber alguém na minha casa, mas a casa se torna uma acolhida profunda no ser da pessoa. João acolhe Maria não simplesmente para levá-la para casa, ele a acolhe no seu ser, no seu coração. E qualquer vocação precisa aprender a acolher Maria no coração. Mais que ter e é muito bom ter uma imagem em casa, é acolhê-la de verdade, profundamente de tal modo que ela também possa fazer parte da minha existência. Desse modo, meus irmãos e irmãs, peçamos a Deus que nós também possamos dar uma resposta nesse mistério da encarnação como Maria deu o seu sim livre e diante da dificuldade da cruz, nos momentos difíceis, sermos como João: acolher Maria em nossa casa como aquele lugar mais profundo do nosso ser, que Deus nos ajude”, concluiu.

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