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Escrito em 05/12/2019 por Fúlvio Costa

Pe. Alaor Rodrigues celebra 80 anos de vida e 50 de sacerdócio com Santa Missa na Catedral de Goiânia

Dom Washington explicou que o aniversário presbiteral não se trata de uma festa pessoal, mas de um momento de festa para todo o presbitério

Imagem Homilias
Fotos: Rudger Remígio

A noite chuvosa desta quarta-feira (4) foi marcada em Goiânia, pela missa em ação de graças pelos 80 anos de vida e 50 de sacerdócio do padre Alaor Rodrigues. A celebração foi presidida por ele, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – Catedral Metropolitana de Goiânia. Dom Washington Cruz, arcebispo metropolitano, foi o assistente pontifício. Vários padres concelebraram e vários diáconos auxiliaram no altar com os acólitos.

Embora o tempo chuvoso não favorecesse, a Catedral encheu de fiéis, religiosas, amigos e familiares do padre Alaor. Dom Washington proferiu a homilia. “Alegremo-nos com padre Alaor, é festa. Era mais do que necessário um reconhecimento público à dedicação de alguém, que hoje octogenário, assumiu para si, há 50 anos, todos os sacrifícios que a vida presbiteral impõe”, disse o arcebispo. 

Dom Washington explicou que o aniversário presbiteral não se trata de uma festa pessoal, mas de um momento de festa para todo o presbitério. “Ocorrências como estas sempre mais devem ser acolhidas numa perspectiva presbiteral e eclesial, que interessa a Igreja particular e a Igreja inteira, portanto, como tais, devem ser compreendidas e vividas”. Ele também exortou que “o sacerdócio no segundo grau não se pode imaginar fora da comunhão com o bispo e com os coirmãos – presbíteros – com os quais compartilha o único sacerdócio. E isto não é mera questão de direito canônico.” Sobre o Jubileu de Ouro sacerdotal, especificamente, Dom Washington comentou que se trata de um momento de graça que serve para verificar se, em nós, se está viva tal consciência. “No momento em que celebramos este aniversário manifestamos o nosso agradecimento ao Senhor por uma graça que nos foi dada de modo totalmente gratuito e imerecido. Com a ordenação sacerdotal, de fato, fomos colocados não apenas na Igreja, mas também como pastores da Igreja (cfr. Pastores dabo vobis, n. 16); assumindo uma nova e real semelhança com Jesus cabeça e esposo da Igreja, tornando-o presente entre os irmãos”. 

Por fim, o arcebispo teceu elogios ao aniversariante. “Quantos fatos sucederam-se por este mundo afora nesses 80 anos ou 50 anos? Entretanto, o padre Alaor não mudou. Com seus 80 anos de vida e seus 50 anos de padre, vem sendo fiel, toda a vida, aos seus ideais, aos seus princípios, ao seu ministério e ao seu presbitério. Ainda que, uma ou outra vez possa pensar diferente, o que é perfeitamente lícito, nunca se isolou do bispo e do presbitério, pelo contrário, conversa com todos, tem amor a todos e se preocupa com qualquer colega que esteja enfermo ou, por algum motivo, necessitado de ajuda, qualquer que seja a chamada ‘linha pastoral’ do colega”.

O pároco da Catedral de Goiânia, padre Carlos Gomes, em nome do Clero Arquidiocesano, parabenizou o aniversariante e disse que a data é memorável e motivadora para todos os padres. Ele lembrou que no aniversário de 70 anos de sacerdócio do arcebispo emérito de Goiânia, Dom Antonio Ribeiro de Oliveira, celebrado ali na Catedral também, quando foi aplaudido pelos presentes o arcebispo disse que aqueles aplausos não eram para ele, mas para Deus que permitiu o seu sacerdócio e, da mesma forma, diante do padre Alaor, padre Carlos pediu uma salva de palmas não para ele, mas para Deus que o permitiu servi-lo no ministério presbiteral.

Após os ritos da Missa, padre Alaor também dirigiu palavras ao arcebispo elogiando suas palavras e sua relação com o presbitério. Ele também mencionou de algumas paróquias e cidades onde foi pároco e administrador paroquial e olhando os rostos das pessoas presentes, lembrou de algumas e citou seus nomes. “Quero agradecer a tantas pessoas que me ajudaram nessa caminhada. É um momento feliz de ação de graças e, diante dos desafios dos pobres, eu quero agradecer demais por todos aqui presentes e peço uma salva de palmas não para mim, mas em agradecimento a Dom Washington Cruz e a Arquidiocese de Goiânia. Dom Washington, Deus lhe pague”, concluiu.

Os cumprimentos a padre Alaor aconteceram no Centro Pastoral Dom Antonio (CPDA) na Rua 24 – Centro.

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