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Escrito em 26/05/2023 por Fúlvio Costa

"Se as mães da terra nos dão o melhor, o que dirá uma Mãe do Céu?". Pe. Carlos Gomes preside encerramento da Festa de Nossa Senhora Auxiliadora

Imagem Homilias

O Pe. Carlos Gomes, pároco da Catedral, Presidiu a Santa Missa de encerramento da Festa de Nossa Senhora Auxiliadora que começou no dia 15 e terminou no dia 24 de maio. A Santa Missa contou com a presença dos paroquianos e, de modo especial, das crianças da Catequese que coroaram Nossa Senhora. Pe. Carlos, durante a homilia, explicou que o título de Auxiliadora não nasceu do nada, mas que o próprio texto do evangelho nos coloca diante de Maria Mãe de Jesus e nossa como aquela que auxiliou em um momento muito importante quando o vinho veio a faltar numa festa de casamento. "Sabemos que os noivos passariam um grande constrangimento diante de todos, pois era inadmissível na cultura daquele tempo sequer pensar em faltar o vinho, sinal de alegria naquela cultura, mas o vinho faltou e Nossa Senhora tão sensível e atenta, mesmo não tendo chegado a hora de Jesus, atendeu, esteve presente e auxiliou aqueles noivos, então a vida em Maria é marcada por inúmeros auxílios que ela dispensou a tantos necessitados", afirmou.

Sobre a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora, ele recordou que Pio V em seu pontificado marcado pela perseguição de muitos cristãos pelos mulçumanos, o papa pediu a Nossa Senhora e reconheceu nela aquela que auxilia os cristãos e, portanto, os liberta. A festa, contudo, só veio a ser solenizada no pontificado de Pio VII em 1816. "A Mãe Auxiliadora teve muito presente na vida do papa e quem estava agora prisioneiro não eram mais os cristãos, mas o próprio papa na época de Napoleão. Ele pediu o auxílio de Nossa Senhora, foi auxiliado e quando ele regressou a Roma era o dia 24 de maio, ele entrou de maneira triunfal no Vaticano e foi então fixado o dia 24 de maio como festa de Nossa Mãe Auxiliadora".

O Pe. Carlos completou dizendo que é importante a recordação porque no itinerário da vida não só no seio da Igreja hierarquicamente constituída, mas na vida pessoal de cada um de nós são muitas as vezes que nos sentimos prisioneiros de nós mesmos, enfraquecidos, desanimados e perdemos as forças, a fé, e somos tentados constantemente pelo sentimento de querer desistir de Deus, mas Nossa Senhora é o nosso refúgio e auxílio. "Nos momentos mais dolorosos em meio a tantos desesperos, aquela que cuidou dos noivos nas bodas de Caná, é a mesma que cuida de cada um de nós diariamente quando nós humildemente a invocamos. Nós temos uma Mãe que nos ama profundamente. Se as mães da terra nos dão o melhor, o que dirá uma Mãe do Céu? Como diria São João Crisóstomo, 'toda devoção a Maria é pouco porque ela é a primeira cristã e modelo de sensibilidade, é o modelo de mãe, de companheira, de fidelidade e de silêncio em um mundo com tanta histeria em gritos de lá e de cá precisamos exercirtar os ouvidos como Maria para ouvir demais e falar de menos".

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