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Escrito em 25/03/2018 por Fúlvio Costa

Domingo de Ramos: começa a Semana Santa na Arquidiocese de Goiânia

O Domingo de Ramos foi celebrado na Catedral Metropolitana, em seis missas.

Imagem Homilias
Fotos: Fúlvio Costa

O episódio da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, conforme narra o Evangelho de Marcos (11,1-10), é repleto de simbolismo. Ao subir à cidade que era o centro do poder político da época, o Mestre tem uma mensagem muito importante para todos nós: é um percurso para o alto a ser feito pela fé cristã. Neste domingo (25), o Domingo de Ramos foi celebrado na Catedral Metropolitana, em seis missas. 

A procissão de Ramos foi realizada antes da missa das 8h30, que foi presidida pelo pároco, monsenhor Daniel Lagni. “Esta celebração é um momento importante para nos desapegar de nós mesmos, de nossos orgulhos, de deixarmos nos conduzir pela simplicidade e humildade do próprio Cristo. Que esta procissão seja um gesto penitencial para todos nós”, disse antes da procissão de ramos, o pároco.

Na homilia da missa, ele destacou que nós devemos seguir com Jesus até o fim. “Sabemos que o povo simples que acolheu Jesus, aclamou Hosana ao filho de Davi, mas já naquela época havia pessoas que manipulavam o povo instigando-o inclusive para que Jesus fosse condenado. Penso que possamos fazer nossas, as palavras dos Salmos 21 e 22 e que também aparecem no Evangelho que acabamos de ouvir: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?” (Mc 14,34)”. 

Seguindo a reflexão, o presidente da missa explicou que Deus jamais abandonou o seu filho amado. “Absolutamente Deus não abandonou o seu filho. Jesus teve sim a sensação de abandono no momento extremo de dor, de sofrimento, de morte. Mas Deus Pai nunca o abandonou. Tanto é que o ressuscitou no domingo da Páscoa. A morte não dominou sobre Jesus e não domina sobre nós. É claro que a morte humana, física, é inevitável, mas Deus nos fez para a eternidade e em muitos momentos da nossa vida talvez fazemos nossas essas palavras que disse Jesus. Em momentos de dor, de sofrimento, de abandono, nós também gritamos. Mas Deus não abandona ninguém, embora a vida humana nos apresente provações difíceis, Jesus passou por todas as provações do ser humano, ele que era verdadeiramente homem, exceto no pecado, e verdadeiramente Deus”. 

Por fim, monsenhor Daniel convidou todos os presentes a viverem intensamente a Semana Santa. “Que nesta semana possamos seguir com ele por toda a trajetória dos grandes momentos da celebração da nossa fé que é o Tríduo Pascal. Nós entramos com Jesus para a morte, para o sofrimento, mas saímos com ele vitoriosos na Vigília Pascal”, completou.

Missa do arcebispo

Na missa das 11h30, Dom Washington Cruz disse que o trono onde Jesus reinará para sempre atrai toda a humanidade. Ele também comentou que o Evangelho ouvido em São Marcos é a narrativa mais antiga da paixão e morte de Jesus. “O evangelista nos apresenta um Jesus que aceita pacientemente tudo o que lhe estar a acontecer e no fim conclui: ‘cumpriu-se as escrituras'. São Marcos acentua deste modo que Jesus não se revolta contra os acontecimentos que não pode impedir e que o Pai não quer operar milagres para evitar os dramas que se abatem sobre ele. Como vimos na leitura, não há ninguém que tome a defesa de Jesus e ele é abandonado pelos discípulos, é traído pela multidão que prefere Barrabás. Zombam dele. É flagelado e humilhado pelos soldados. Insultado por aqueles que passaram e pelos chefes do povo presentes. À sua volta há somente trevas, escuridão. Jesus sente-se completamente só. Apenas algumas mulheres estão a observá-lo”.
Segundo Dom Washington, nós também experimentamos as trevas como Jesus: “em nossas vidas há momentos em que experimentamos a impotência, o abandono, o fracasso, a mentira e a opressão. Quando nos empenhamos em viver de maneira coerente, e ter uma relação de sinceridade com o Evangelho, acabamos muitas vezes por nos encontrar isolados. Nesses momentos pensamos que não vale a pena sofrer tanto. Então, é o momento de olhar para Cristo e procurar buscar respostas para os dramas das nossas vidas e assumir a cruz como Jesus. Ao assumirmos as nossas cruzes, não seremos fracos e sem audácia. Devemos procurar a verdade por todos os meios que temos”.

Por fim, o arcebispo pediu que “sejamos como mantos estendidos aos pés para oferecer ao vencedor da morte não um jarrão de palmeira, mas os troféus da sua vitória. Agitando os ramos espirituais da alma aclamemo-lo todos os dias juntamente com as crianças, adolescentes e jovens. E digamos estas santas palavras: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor, Hosana nas alturas ao rei de Israel’. Rezemos para que tenhamos a coragem de sermos testemunhas de Cristo, redentor em todas as circunstâncias de nossas vidas nos momentos prazerosos e particularmente no sofrimento e na dor, amém!”.

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