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Escrito em 12/04/2018

A “Década da Agricultura Familiar” e os indígenas

Os indígenas se dividem em mais de 5 mil tribos distintas, espalhadas em mais de 90 países

Pedro Miskalo

Pedro Miskalo

Revista Mundo e Missão

No planeta, 370 milhões de pessoas se reconhecem como indígenas – o que equivale a 5% da população mundial. Mas quando é avaliada a parcela mais afetada pela pobreza, a proporção sobe para 15%. Os indígenas se dividem em mais de 5 mil tribos distintas, espalhadas em mais de 90 países e falam, somados, mais da metade de todos os idiomas do mundo. Na América Latina e no Caribe vivem cerca de 45 milhões de indígenas. Eles são 8,3% da população total da região, mas figuram entre os mais miseráveis – 15% dos que passam fome e estão em situação de extrema são indígenas.

“As mulheres enfrentam uma discriminação tripla que inclui a pobreza, o gênero e a etnia, tanto dentro como fora de suas comunidades, o que as torna altamente vulneráveis”. Entretanto, tem um papel fundamental nos âmbitos espiritual, social e familiar e são guardadoras de semente e portadoras importantes de conhecimento especializado. Seu empoderamento social e econômico é uma condição necessária para erradicar a fome e a má nutrição em suas comunidades”, declarou recentemente o diretor geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva.

Na avaliação do dirigente, a decisão da ONU de criar uma Década da Agricultura Familiar a partir de 2019 trará uma plataforma sólida para discutir os meios de subsistência rurais, que são também, majoritariamente, os meios de sobrevivência dos indígenas.

 

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