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Escrito em 12/04/2018

A maior catedral: um “símbolo de coexistência”

No canteiro de obras trabalham 3 mil operários durante 24 horas diárias

Pedro Miskalo

Pedro Miskalo

Revista Mundo e Missão

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A quarenta quilômetros do Cairo, na cidade de Novo Cairo, futura capital administrativa do Egito, está sendo erguida a maior catedral copta do Oriente Médio. Um desejo do presidente egípcio, Abel Fattah al-Sisi, como símbolo de coexistência entre cristãos e muçulmanos. No canteiro de obras trabalham 3 mil operários durante 24 horas diárias. Na noite do Natal copta, celebrado entre 6 e 7 de janeiro, foi inaugurada a primeira parte. Agora é uma corrida contra o tempo para contemplá-la até o próximo Natal.
 
Em janeiro de 2017, durante a liturgia copta de Natal, o presidente al-Sisi anunciou que a nova catedral seria inaugurada no Natal de 2018. Com o anúncio, começou uma corrida contra o tempo. E, contrariando previsões, a catedral dedicada à Natividade, a primeira com este nome no Egito, e com 40% da obra concluída, já abriu suas portas para acolher o patriarca copta Tawadros II e as autoridades máximas do país. O projeto – um misto de talento e criatividade – é de engenheiros cristãos e muçulmanos. O major do exército, Khaled Elfey, muçulmano, e sua equipe garantem a segurança do local, vigiando-o continuamente. O perigo de atentados está sempre à espreita em locais de culto no Egito e, por isso, também na catedral da Natividade foram tomadas medidas para que não aconteça o mesmo que ocorreu na igreja da Imaculada Conceição, em Suez, e na catedral de São Pedro, no Cairo.
 
Enquanto os trabalhos prosseguem na catedral, ela já começa a receber fiéis.

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