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Escrito em 13/10/2017 por Fúlvio Costa

300 anos da Mãe Aparecida são celebrados na Catedral Metropolitana

Logo após a missa, os Correios em Goiás, lançaram o Selo comemorativo aos 300 anos do encontro da imagem

Imagem Homilias
Devotos agradecem a Nossa Senhora Aparecida pelas bênçãos alcançadas em suas vidas. Foto: Rudger Remígio

A missa pelo Jubileu dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida no Rio Paraíba do Sul, celebrada nesta quinta-feira (12), foi presidida pelo nosso arcebispo, Dom Washington Cruz, na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Auxiliadora. Em sua homilia, ele explicou por que o povo brasileiro tem razão em orgulhar-se hoje de ter Maria por Mãe. De tê-la proclamado Rainha e Padroeira do Brasil. “Não fomos nós quem escolhemos Maria por Mãe. Cristo mesmo, no-la deu como aconchego materno. Na cruz, ele olhou para o discípulo amado, para cada um de nós, e deu-nos sua Mãe: ‘Filho, eis a tua Mãe!’” Que generosidade, a do Senhor: deu-nos tudo: seu corpo, seu sangue, sua vida... deu-nos sua Mãe! Realmente, amou-nos até o fim (cf. Jo 13,1)”, disse.

Sobre o encontro da imagem, o arcebispo explicou que o fato histórico recorda a presença materna da Mãe do Senhor na nossa história. Recordou também que desde o ano passado, o povo de Goiás e do Distrito Federal, receberam a imagem peregrina, em suas paróquias e comunidades para cantar com gratidão: “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Salve a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”.

Todo discípulo de Cristo tem o dever de acolher o dom do Senhor, o dever de levar a Mãe de Jesus – agora Mãe de cada cristão – para a sua casa

Dom Washington destacou também que Jesus não faz distinção de cristãos quando o assunto é sua mãe. “O Evangelho diz qual deve ser a atitude do discípulo ante um dom tão generoso, tão belo, tão grande: “A partir daquele momento, o discípulo a levou para sua casa” (Jo 19,27). O arcebispo ainda exortou que o cristão tem um dever indispensável: “Todo discípulo de Cristo tem o dever de acolher o dom do Senhor, o dever de levar a Mãe de Jesus – agora Mãe de cada cristão – para a sua casa. Não fazê-lo é desobedecer a um preceito expresso e claro do Senhor, é privar-se de tão grande dom!”, afirmou. 

Selo comemorativo

Logo após a missa, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio da diretoria regional dos Correios em Goiás, lançou o Selo comemorativo aos 300 anos do encontro da imagem. O superintendente da organização no Estado de Goiás, Osmar Caldeira Júnior, destacou, em sua fala, que, para os Correios, “é uma imensa honra fazer parte desta comemoração, momento marcante para a Igreja Católica”. Declarou ainda: “O mundo hoje necessita de muito do amor, do respeito, dos valores que só a fé cristã é capaz de nos transmitir”. Coube a ele também orientar autoridades e personalidades nas obliterações das peças filatélicas. O primeiro foi o arcebispo Dom Washington Cruz; em seguida, monsenhor Daniel Lagni, pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora (Catedral); e o jornalista da Arquidiocese de Goiânia, Fúlvio Costa. A leiga e paroquiana Francisca de Veiga Fleury (Dona Titinha) encerrou a solenidade fazendo a última obliteração. 

Por fim, o superintendente dos Correios deixou uma mensagem de esperança. “Espero sinceramente que os 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, marque o nosso reencontro com a fé e com os bons sentimentos capazes de nos levar a viver em uma sociedade justa e em paz”. Ele também enalteceu o valor da filatelia em todo o mundo. “Eternizamos o momento e projetamos essa mensagem às futuras gerações, já que a filatelia tem a característica de sobreviver ao tempo e romper fronteiras. Esperamos que este Selo viaje o Brasil e o mundo evidenciando a religiosidade do nosso povo”, concluiu.

 

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